Pirikos

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Terça-feira, 29 / 03 / 11

6 meses

Meio ano!

 

 

 

Há meio ano que sinto o teu cheiro; que toco a tua pele; que respiro ainda mais felicidade.

Parabéns meu pequeno piriko!

 

 

Bem sei que é um clássico mas o tempo, efectivamente, voa e eu muitas vezes ainda olho para ti como recém-nascido. Tu que estás cada vez mais crescido e desenvolvido.

 

 

 Neste mês conseguiste:

  • sentar-te sem apoio (não muito tempo, mas conseguis-te);
  • viras-te bem quando estás de barriga para baixo;
  • consegues com esforço virar-te quando estás de barriga para cima (só não sabes o que fazer ao bracito que fica por baixo da barriga);
  • tens uma força incrível nas pernas; quando não queres estar deitado fazes abdominais para te levantar e ergues-te quase até sentar, às vezes até procuras apoio nas grades da cama (vamos ter de baixar o colchão rapidamente);
  • e tantas outras coisas.

 

As noites continuam atribuladas, mas acho que vamos conseguir modificar a coisa, apesar de teres que sofrer um bocadinho, estás muito mimado!

 

A partir de agora vais começar a comer sopa ao almoço e ao jantar e ao lanche irás comer a papa ou iogurte (vamos lá ver se gostas, espero que não saias ao mano que nunca gostou).

publicado por pirikos às 12:55
Segunda-feira, 28 / 03 / 11

A cuidar de mim

 

 

 

 

1ª e 2ª Etapas efectuadas:

 

Comprei a "baca" da balança;

 

Inscrevi-me nas aulas de Pilates:

 

por curiosidade a fisioterapeuta que ministra as aulas é uma amiga que não via há anos, foi uma surpresa dar de caras com ela. Esta coincidência acaba por ser muito benéfica pois para além de e ir sentir mais à vontade, também vou ter quem me incentive. A ver vamos se levo isto a bom porto.

 

Quinta-feira vou fazer a avaliação e a primeira aula experimental.

 

Haja força de vontade!

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publicado por pirikos às 12:05
Domingo, 27 / 03 / 11

A relação dos manos

Os meus pirikos:

 

 

 

Mais uma vez, lá estou eu babada!

publicado por pirikos às 14:35
Domingo, 27 / 03 / 11

E quando se anda podre de sono?

Dá nisto:

 

 

 

 

 

E já depois de ter adormecido em cima da mesa a comer uma bolacha!

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publicado por pirikos às 11:26
Domingo, 27 / 03 / 11

E a 3 dias de fazer meio anito

Está assim o meu piriko mais novo:

 

 

Não é motivo de baba?

publicado por pirikos às 11:15
Sábado, 26 / 03 / 11

Ando a precisar de uma reviravolta

 

 

 

 

Ando a precisar de cuidar de mim.

 

Não que esteja farta de cuidar do(s) meu(s) piriko(s), nada disso, antes pelo contrário. Mas preciso de me valorizar, de voltar à minha antiga forma e de... gostar de mim.

 

Se o trabalho iria contribuir para me sentir melhor? Sim, sem dúvida. Mas não este ano lectivo, não com um ano carregado de turmas complicadas, três níveis e, principalmente, um nível que nunca dei. Isso implicaria ficar maluca...

 

...Maluca por ter de levantar os miúdos de madrugada, sozinha porque o L. já está a caminho da escola há algum tempo; deixá-los na escola/avó, ir para e a escola e não poder chegar atrasada 5 min. ou então teria uma bela falta injustificada; enfrentar turmas complicadas (ao que parece, pela colega que me está a substituir, são turmas de fugir com casos complicados e estupefacientes à mistura); chegar a casa e ter de prepara um monte de aulas, corrigir trabalhos e afins (acrescido do facto de ser tudo do zero, já que um dos níveis nunca dei); ir buscar os pirikos; fazer jantar; dar banhos; jantar; tentar enfiá-los na cama (a tarefa mais desesperante por estes lados); após umas horas na tarefa anterior ir completamente stressada acabar de preparar as aulas, sempre com a sensação de que não vou conseguir terminar (no final consigo sempre mas é um stress; maldito perfeccionismo que desgasta e não consigo mudar); ir à cama umas (poucas) horitas para me levantar 23517635 vezes para dar de mamar, tapar o Diogo que insiste em destapar-se, pô-lo a fazer chichi, dar-lhe água e afins; acordar de madrugada; arranjar-me a rezar para que nenhum deles acorde entretanto; começar a dar o leite ao Diogo e rezar para que o Afonso não acorde entretanto ou dar de mamar ao Afonso e trocar-lhe a fralda (caso ele tenha acordado entretanto) e rezar para que o Diogo não acorde aos berros e a chorar; preparar o outro piriko e entreter o outro; tomar pequeno almoço; arrancá-los de casa (o Diogo é um filme, todos os dias chora a dizer que não quer ir para a escola) e... repetir o processo todo!

 

Mas confesso, tenho saudades da escola, dos alunos, dos colegas...

 

... mas é tão bom ver o Afonso evoluir (e que evolução, tem sido alucinante, mas fica para outro post) e acima de tudo não colapsar no meio daquela salganhada que descrevi.

 

 

Sendo assim, resta-me cuidar de mim, olhar-me no espelho e gostar do que vejo... Mandar os kg a mais embora (maldita boca); ser amiga da balança; ir às compras e gostar de experimentar porque até me serve... Ora, esta é a batalha que tenho de travar imediatamente para me sentir bem. Mas é uma tarefa tão difícil... Quem me conhece sabe que se há coisa que eu adoro é comer. Dietas para mim são, ui... Ok, eu sei que não estou balofa e que para os 21 kg que enfardei já mandei mais de 17 à fava, mas faltam 3 a 4 kg para me sentir bem, conseguir vestir uma camisola minha sem me irritar com a barriga e despir a camisola com vontade de a rasgar.

 

Por tudo isto, aqui me vou comprometer (ai, ai, tenho de conseguir) em me portar melhor com a boca. E se alguma alminha caridosa me ficar com o Afonso uma hora e meia dois dias por semana meter-me numa ginástica.

 

 

1ª Etapa - comprar uma balança nova (sim parti a outra mula! Não, não foi a pesar-me! E também não foi de propósito!, toquei-lhe sem querer e estilhaçou-se toda)

publicado por pirikos às 11:18
Sábado, 19 / 03 / 11

Machismo

 

 

 

Querem lá ver isto?

 

Então não é que o fedelho, pirralho, com a mania que é gente (leia-se Diogo) me disse com todas as letras:

 

-"sai daqui, (sala) tu vais para a cozinha! Mãe é na cozinha!"

 

 

 

 

 

Ganda lata! É só para verem o que dá ser uma gaja a cozinhar e arrumar. Querem lá ver que o piriko acha que mulher na sala é turismo? Grrrrrrrrrrrrr!!!!

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publicado por pirikos às 17:35
Quarta-feira, 16 / 03 / 11

As noites...

... são, indubitavelmente, o nosso "Tendão de Aquiles".


 


 

Irra, que se não é um é outro! Ora fazem turnos, ora estão em sintonia. E é "mãezite" para tudo!!!

 

 

 

 

 

Tendão de Aquiles: Segundo a mitologia grega, o herói Aquiles tinha um único ponto vulnerável em seu corpo. Um ponto fraco herdado pela humanidade ao batizar o tendão de Aquiles. O tendão de Aquiles é o mais resistente do corpo humano, e o mais suscetível que cruza duas articulações: o joelho e o tornozelo.

 

Adaptado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tend%C3%A3o_calc%C3%A2neo

publicado por pirikos às 10:53
Terça-feira, 15 / 03 / 11

Eu e a Segurança Social

A saga continua...

 

Como já tinha dito pedi o largamento da licença de maternidade (subsídio de parentalidade alargada) por mais 30 dias, por razões familiares.

 

Ora, este alargamento é concedido até um máximo de 3 meses (90 dias) a progenitores (pai e/ou mãe), desde que estes sejam empregados por conta de outrem.

 

Assim, tenho estado com o meu pequenote desde o dia 26 de Fevereiro ao abrigo desta licença que vigora desde de Maio de 2009.

 

Qual não é o meu espanto ao receber um ofício, passadas 2 semanas de estar em casa com a seguinte notificação de decisão: INDEFERIDO, poe estar desempregada.

 

Desempregada??? Por alma de quem???


 



 

 

Posto isto lá fui à segurança social para tratar do assunto, respondendo assim ao ofício que me enviaram:

 

Eu, XXXXXXX, beneficiária nº XXXXXX, venho por este meio dar resposta ao vosso ofício nº 31876, de 2 de Março, com o assunto: “Notificação da decisão”.

 

Venho por este meio informar, novamente, que me encontro colocada na XXXXXXX desde o dia 06-11-2010 e, por isso, encontro-me empregada por conta de outrem e não em situação de desemprego como é referido no vosso ofício.

Neste sentido, peço que seja revista e reconsiderada a decisão sobre o alargamento da licença de maternidade, à qual tenho direito de acordo com a legislação em vigor.

 

 


 

 

O que me responderam?

 

O seu pedido será indeferido por se encontrar em "suspensão de desemprego".

 

 


 

Suspensão de desemprego??? Se tenho o desemprego suspenso é porque...

 

ESTOU EMPREGADA! NÃO?????????

 


 

Lá fui eu novamente aos serviços e desta vez com um testamento:

 

Eu, XXXXXXX, beneficiária nº XXXXXXX, venho por este meio dar, novamente, resposta ao vosso ofício nº 31876, de 2 de Março e às informações prestadas ao balcão do vosso serviço local de XXXXXXXXX, com o assunto: “Notificação da decisão”.

 

 

Tal como várias vezes o referi encontro-me colocada na XXXXXXX desde o dia 06-11-2010 e, por isso, encontro-me empregada por conta de outrem e não em situação de desemprego como é referido no vosso ofício. Após confrontar os vossos serviços com estes factos foi-me dito que não teria direito à licença parental alargada por me encontrar em suspensão de desemprego. Ora, como qualquer pessoa compreenderá, só há suspensão de desemprego se o indivíduo estiver empregado! No decreto-lei que invocam, decreto-lei n.º 91/2009 de 9 Abril, e no artigo ao qual fazem referência, artigo 8º, apenas se faz a articulação dos subsídios de parentalidade com situações de desemprego, isto é, indivíduos que estejam a receber subsídio de desemprego (não é o caso, pois estou afecta à escola):

 

Artigo 8.º

Articulação com o regime de protecção social no desemprego

1 — A protecção dos beneficiários que estejam a receber prestações de desemprego concretiza -se na atribuição dos seguintes subsídios:

a) Subsídio por risco clínico durante a gravidez;

b) Subsídio por interrupção da gravidez

c) Subsídio parental;

d) Subsídio por adopção.

2 — A atribuição dos subsídios referidos no número anterior determina a suspensão do pagamento das prestações de desemprego, durante o período de concessão daqueles subsídios, nos termos regulados no respectivo regime jurídico.

 

Realça-se ainda que a expressão “suspensão de desemprego”, no meu caso em concreto, nada mais quer dizer do que “indivíduo empregado por conta de outrem”, condição necessária e exclusiva para se ter direito à parentalidade alargada tal como legislado no artigo 5º do referido decreto-lei:

 

 Artigo 5.º

Extensão dos direitos atribuídos aos progenitores

1 — A protecção conferida aos progenitores através dos subsídios previstos no presente capítulo é extensiva aos beneficiários do regime geral dos trabalhadores por conta de outrem, adoptantes, tutores, pessoas a quem for deferida a confiança judicial ou administrativa do menor, bem como

cônjuges ou pessoas em união de facto com qualquer daqueles ou com o progenitor desde que vivam em comunhão de mesa e habitação com o menor, sempre que, nos termos do Código de Trabalho, lhes seja reconhecido direito às correspondentes faltas, licenças e dispensas.

 

Neste sentido, depreende-se que se estou colocada na referida escola desde o dia 06-11-2010, encontro-me empregada desde então, apesar de ter estado a gozar a licença de maternidade prevista na lei. Ora, o que me parece ter acontecido é que tendo estado desempregada desde 01-09-2010 a 05-11-2010, o subsídio de desemprego foi suspenso a 29-09-2010 por motivos de licença de maternidade. No entanto, tendo sido colocada a 06-11-2010 e, atempadamente, comunicado aos vossos serviços, assim como a escola o procedeu, os vossos serviços deveriam ter actualizado a minha situação para uma situação de “indivíduo empregado por conta de outrem, em gozo de licença maternidade”, e em que o subsídio de desemprego foi suspenso por estar empregada.

 

Assim, articulando o artigo 5º (já referido) com o artigo 16.º, que regulamenta o subsídio parental alargado (abaixo citado), depreende-se que estou enquadrada em todas as situações previstas na lei para me ser concedida a licença parental alargada. Por outras palavras, encontro-me empregada por conta de outrem, condição necessária para a concessão da licença (n.º1 do artigo 5º) e requeri o subsídio, imediatamente, no seguimento do gozo do subsídio parental inicial (artigo 16.º):

 

Artigo 16.º

Subsídio parental alargado

O subsídio parental alargado é concedido por um período até três meses a qualquer um ou a ambos os progenitores alternadamente, nas situações de exercício de licença parental alargada para assistência a filho integrado no agregado familiar, impeditivas do exercício de actividade laboral, desde que gozado imediatamente após o período de concessão do subsídio parental inicial ou subsídio parental alargado do outro progenitor.

 

 

Acrescento ainda que aquando do meu pedido do subsídio de parentalidade alargada perguntei ao funcionário que me atendeu – serviço local de XXXXXXX – se deveria esperar pela decisão do pedido e apresentar-me na escola, ou se não seria necessário apresentar-me na escola, informando esta, através da cópia carimbada do pedido – Mod. RP 5049-DGSS.

 

O referido funcionário respondeu-me e passo a citar: “claro que não é necessário ir trabalhar. A senhora tem direito aos dias, por lei.” Ora, analisando a situação, parto princípio que a informação que o funcionário me deu foi a mais correcta, uma vez que como já foi descrito anteriormente me enquadro plenamente nas condições exigidas por lei para a concessão da licença e, perante o decreto-lei citado, no seu artigo 16º refere que este período de alargamento deve ser gozado desde que gozado imediatamente após o período de concessão do subsídio parental inicial e portanto, não teria qualquer lógica iniciar actividade (nem o poderia fazer, pois o propósito do alargamento é precisamente incapacidade para o trabalho por motivos familiares) para depois iniciar o alargamento da licença.

 

Fazendo um paralelismo, também não teria qualquer cabimento logo após o nascimento de uma criança a mãe apresentar-se ao serviço e esperar pelo deferimento da licença de maternidade à qual tem direito! É de notar que em ambos os casos o deferimento/indeferimento dos pedidos é processado várias semanas após o pedido.

 

Posta esta situação e, partindo do princípio de que as informações prestadas pelos vossos serviços são as correctas, dirigi-me à escola com a cópia carimbada do requerimento – Mod. RP 5049-DGSS, que prontamente foi aceite pela escola, pois estou a ela afecta e por isso empregada.

 

Neste momento, e tendo recebido o vosso ofício com uma notificação de indeferido, questiono a forma como serão justificadas as faltas até à data na escola. É uma situação que me é completamente alheia e que decorre de informações que a própria Segurança Social me deu. Mais uma vez questiono se ficarei com faltas injustificadas no meu trabalho, por apenas ter cumprido a lei e acatado as informações que me foram prestadas.

 

Serei eu penalizada por um software incorrectamente desenhado, que não acautela todas as situações previstas na lei? Software este que, segundo informação vossa não deixa validar, na maternidade, o pedido de alargamento da licença porque o meu subsídio de desemprego foi suspenso? Questiono ainda se estarei ou não empregada? E se não estou como tenho o subsídio de desemprego suspenso? E, ponto fulcral da questão, como tenho faltas na escola se não estiver lá empregada?

 

Neste sentido, peço que seja revista e reconsiderada a decisão sobre o alargamento da licença de maternidade, à qual tenho direito de acordo com a legislação em vigor.

 


Resposta?

 

- Minha senhora acho que só mesmo em contencioso, não sou capaz de lhe dar uma resposta!

- Então vou trabalhar ou não?

- Não sei.

- E com quem deixo o meu filho?

- Não sei.

- Mas eu estou ou não empregada?

- Está e não está.

- Desculpe?

- Na escola está, mas como ainda não temos descontos da escola (nem poderiam ter, estava em licença de maternidade) para nós não está.

- Ai não? Então como é que tenho faltas na escola?

- Porque está lá colocada.

- Mau. Estou ou não estou? Sou empregada por conta de outrém ou não sou?

- E se foram vocês que me disseram que tinha direito à licença, como justifico agora as faltas com o "indeferido"?

- Não sei.

- Vou ter faltas injustificadas por questões que me são completamente alheias?

 

.... blá blá blá... leu a carta e blá blá blá...

 

... desato a chorar a ver a minha vida a andar para trás e a imaginar a minha carreira por água abaixo (não é que já não esteja, porque toda a gente deve imaginar o que é vida de professor contratado).

 

 

Nisto o homenzinho decide ir ao computador verificar a situação e perceber o porquê dos tipos nos centrais indeferirem os dias e... puft!

 

Estava o pedido deferido. Como? Porquê? Não sei, mas cheira-me que mexi nalgum ponto frágil...

 

E nisto começo novamente a chorar (por ver a situação resolvida) e começa o homenzinho a chorar também...

 

 

Tá bonito!

 

publicado por pirikos às 13:20
Terça-feira, 15 / 03 / 11

Saci

 

 E o Diogo parece o Saci do Sítio do Picapau Amarelo, pois passa a vida a saltar ao pé coxinho

 

e tanto me lembra a minha infância:

 

 

 

 

publicado por pirikos às 09:48
Um blog sobre a aventura da gravidez e da maternidade!

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